Quando você liga o micro, o primeiro software
que é carregado é o BIOS
da placa-mãe, que faz a contagem da memória RAM, realiza uma detecção rápida
dos dispositivos instalados e, por fim, carrega o sistema operacional principal
a partir do HD, CD-ROM, pendrive, disquete, rede ou outra mídia que estiver
disponível. Este procedimento inicial é chamado de POST (Power-on self
test).
O POST tem duas funções
básicas: detectar o hardware instalado (atribuindo endereços de IRQ, endereços
de I/O e outros recursos) e verificar se os componentes básicos (processador,
memória, placa de vídeo e circuitos de comunicação) estão funcionando como
deveriam. Quando é encontrado algum erro grave, como blocos defeituosos logo
nos primeiros endereços da memória RAM, defeitos no processador ou em
componentes essenciais do chipset da placa-mãe, o BIOS emite o código de avisos
sonoros referente ao problema e paralisa o boot.
Além da função de "dar a
partida", o BIOS oferece uma série de rotinas de acesso ao vídeo, HDs e
outros periféricos, que podem ser usados pelo sistema operacional. Hoje em dia,
tanto o Windows quanto o Linux acessam o hardware através de drivers
especializados, mas na época do MS-DOS as rotinas do BIOS eram importantes.
Chegamos então ao Setup, um programa
de configuração para os parâmetros do BIOS. Nos primeiros PCs, o BIOS era um
aplicativo separado, que precisava ser carregado através de um disquete de
boot, mas a partir dos micros 386 ele passou a fazer parte do BIOS principal.
Comentário:
Quando ligamos o computador,
aquela telinha que aparece é o setup, nele podemos mexer em algumas
configurações, mudar hora, data, é um programa de configuração para parâmetros
do BIOS.
Fonte:
Carlos E. Morimoto
Autor: Carolina Palácio e Marina Pereira
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